sábado, 24 de maio de 2008

Listas.


Listas. Todos nós fazemos listas. De compras, de desejos, de sonhos, de números de telefone, de aquilo que queremos fazer este ano, ou deveríamos ter feito no ano anterior, daquilo que queremos fazer antes de morrer, listas de tudo e mais alguma coisa. Mas afinal para que servem? Para que não esqueçamos de fazer essas coisas ou para mostrar que somos organizados? Não. Não. Não. Não. Não. Estas listas não servem para nada. Mas é que não servem mesmo para nada. A vida é demasiado curta para seguir todas as regras, como se ela tivesse toda traçada, sendo nossa única função seguir o que está escrito. A vida é que fazemos dela, quer queiramos, quer não queiramos. Provavelmente seria bem melhor fazer as coisas que pomos numa lista sem precisarmos dela. Eu também faço listas. Mas a única e verdadeira lista que faço é a das compras do supermercado, só para levar o essencial e o necessário. Mas não fico a pensar nela depois. Virem as vossas costas às listas e vivam as vossas vidas ao máximo, e se por acaso não realizarem todas as vossas vontades e desejos por algum motivo (dinheiro, por exemplo), não fiquem tristes. O sol nasce todos os dias e desde que ouvi falar dele nunca faltou, por isso não se preocupem. Nunca desperdicem as vossas oportunidades. Elas andam por aí, a procura de serem encontradas. Um conselho: sejam honestos. Não é necessário mais nada.


Escrito a 26-01-2008

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