Estou só no meu quarto.
Sinto-me triste.
Fecho os olhos.
Oiço as fortes ondas do mar.
Sinto os cheiros misturados entre serra e oceano no ar.
Inconfundíveis.
Estou na praia.
Na praia do meu paraíso.
A areia é tão fina que acaricia a pele dos meus pés a cada passo que dou.
Monte Clérigo.
Refúgio dos dias maus e dos dias bons.
Retiro espiritual e purificador.
Aqui sinto-me livre.
Mesmo que seja só por momentos e na minha mente.
Pois é.
Só na minha mente.
Abro os olhos.
Estou no meu quarto.
De volta à realidade.
Que saudades do meu paraíso.
É bom regressar, mesmo que seja por instantes.
Fecho os olhos novamente.
Agora posso dormir descansado.
Escrito a 15 de Fevereiro de 2010, às 04h37m.
2 comentários:
Adorei, Carlos. Mesmo =)
Todos nós temos um "local nosso", um "paraíso próprio", onde nos refugiamos sempre que necessário. O meu é uma biblioteca =
Conheço pouco monte clérigo, o meu noivo é de lá ao pé, aljezur, mas é sem dúvida um local a revisitar. E sem dúvida com este poema na cabeça =)
Parabéns.
Antes demais, obrigado pelos teus comentários. Bem vinda ao estaminé. :) Fica á vontade para dizer o que quiseres aqui na Peúga. É mesmo o meu paraíso. Não sou de lá, mas é como se fosse. Tenho costelas de lá e é lá que sinto completo. Noivo? Parabéns então. Muitas felicidades. Sendo de Aljezur, só pode ser boa pessoa. Beijinhos grandes.
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