Título: RocknRolla – A Quadrilha (RocknRolla)
Ano: 2008
Realização: Guy Ritchie
Elenco: Gerard Butler, Gemma Arterton, Jeremy Piven, Thandie Newton, Tom Hardy, Tom Wilkinson, Mark Strong, Idris Elba, Chris “Ludacris” Bridges, Karel Roden, Toby Kebbell e Geoff Bell
Género: Acção, Comédia, Crime e Thriller
País: Reino Unido
Produção: Steve Clark-Hall, Susan Downey, Guy Ritchie e Joel Silver
Argumento: Guy Ritchie
Música: Steve Isles
Fotografia: David Higgs
Montagem: James Herbert
Sinopse/Crítica:
Ano: 2008
Realização: Guy Ritchie
Elenco: Gerard Butler, Gemma Arterton, Jeremy Piven, Thandie Newton, Tom Hardy, Tom Wilkinson, Mark Strong, Idris Elba, Chris “Ludacris” Bridges, Karel Roden, Toby Kebbell e Geoff Bell
Género: Acção, Comédia, Crime e Thriller
País: Reino Unido
Produção: Steve Clark-Hall, Susan Downey, Guy Ritchie e Joel Silver
Argumento: Guy Ritchie
Música: Steve Isles
Fotografia: David Higgs
Montagem: James Herbert
Sinopse/Crítica:
Guy Ritchie é daqueles realizadores que ansiávamos pelo seu regresso aos seus bons e velhos filmes, como Um Mal Nunca Vêm Só (1998) e Snatch – Porcos e Diamantes (2000). Durante o fim de Snatch e RocknRolla – A Quadrilha, o britânico esteve casado com a “Rainha da Pop” Madonna, resultando no período mais desinspirado da sua carreira. Ao que parece, em boa hora o divórcio aconteceu e eis que surge Ritchie, de volta ao cinema que melhor sabe fazer: narrativas entrelaçadas sobre personagens do submundo do crime londrino.
Em Londres, a expansão imobiliária floresce a um ritmo vertiginoso e atrai capital estrangeiro. Mas não só. Alguns dos maiores bandidos do submundo da cidade também esperam lucrar com estas novas oportunidades de fazer dinheiro fácil. Porém, o roubo de um quadro dum milionário russo, que servia para facilitar um negócio, provoca o alvoroço na comunidade criminosa e pressente-se que, provavelmente, algo não vai acabar nada bem…
Este é o tipo de cinema que Guy Ritchie gosta e onde se sente mais à vontade, e cujas narrativas interligadas acerca de personagens duvidosas que esperam lucrar com esquemas ainda mais duvidosos, nos fez gostar dele como cineasta. Um verdadeiro “novelo” narrativo que, à medida que avançamos, se vai desenlaçando, até chegarmos à sua ponta final.
Este é o tipo de cinema que Guy Ritchie gosta e onde se sente mais à vontade, e cujas narrativas interligadas acerca de personagens duvidosas que esperam lucrar com esquemas ainda mais duvidosos, nos fez gostar dele como cineasta. Um verdadeiro “novelo” narrativo que, à medida que avançamos, se vai desenlaçando, até chegarmos à sua ponta final.
Tal como nos seus verdadeiros antecessores, um dos pontos fortes deste filme é o elenco. Gerard Butler, Thandie Newton, Tom Wilkinson, Mark Strong, Jeremy Piven e Karel Roden são nomes que sobressaem à primeira vista, mas a grande surpresa chama-se Toby Kebbell, no papel do rocker Johnny Quid.
Outros pontos fortes: a excelente fotografia de David Higgs, marcadamente composta pelos tons acastanhados e acinzentados, caracteriza bem a atmosfera por onde estas personagens se movem, e a banda sonora, simplesmente arrasadora, onde figuram nomes como Lou Reed, The Clash, entre outros, que combina muitíssimo bem com o tom narrativo da película.
De notar que RocknRolla tem duas pequenas referências ao cinema de Quentin Tarantino, nomeadamente a Pulp Fiction (1994). Alguns dos diálogos do filme são muito bem conseguidos, com tons de comédia e o quadro roubado, que nunca chega a ser mostrado, tal e qual como a mala do mafioso Marsellus Wallace.
Afinal o que é um RocknRolla? Talvez seja tudo aquilo que nós queremos da vida. Ou então não.
Outros pontos fortes: a excelente fotografia de David Higgs, marcadamente composta pelos tons acastanhados e acinzentados, caracteriza bem a atmosfera por onde estas personagens se movem, e a banda sonora, simplesmente arrasadora, onde figuram nomes como Lou Reed, The Clash, entre outros, que combina muitíssimo bem com o tom narrativo da película.
De notar que RocknRolla tem duas pequenas referências ao cinema de Quentin Tarantino, nomeadamente a Pulp Fiction (1994). Alguns dos diálogos do filme são muito bem conseguidos, com tons de comédia e o quadro roubado, que nunca chega a ser mostrado, tal e qual como a mala do mafioso Marsellus Wallace.
Afinal o que é um RocknRolla? Talvez seja tudo aquilo que nós queremos da vida. Ou então não.
2 comentários:
Grande filme,grande soundtrack,grande Rocknrolla!
Texto publicado na edição de 15 de Janeiro de 2009 do jornal Carteia.
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