terça-feira, 30 de junho de 2009

Momento (2).

Deito-me na cama.
A janela está entreaberta e deixa uma luminosidade deliciosa entrar.
Fico-me aqui a pensar no que escrever, a pensar nas palavras.
Oiço uma música bonita e romântica.
Esta fala de duas pessoas que se amam muito e estão separadas, mas nunca se deixaram de amar.
Olho pela janela.
O céu está azul e limpo.
Uma brisa agradável entra pelo quarto.
Um bom momento.
Gostava de o partilhar.
Aqui fica um beijo para uma pessoa especial. Tu.



Escrito a 29 de Junho de 2009, hora desconhecida.

Decisões.

À noite na cama permaneço irrequieto.
Tudo na minha cabeça são indecisões.
O amor não correspondido que tento afastar e não consigo.
O lugar onde tanto quero ir e estar.
A formação que tanto desejo fazer.
A minha cabeça debita informação a alta velocidade.
Tudo o que quero é calma e ponderação.
Acabar com esta confusão.
Sim!
Chega de indefinição!
Preciso duma decisão.
Está calor.
Quero voltar a dormir e a sonhar.
Boa noite.
Dorme bem, meu amor.



Escrito a 25 de Junho de 2009, hora desconhecida.

Dia Triste para o Mundo Artístico.

Morreu Pina Bausch, nome maior da dança contemporânea.

sábado, 27 de junho de 2009

Estrela.

Esta noite temos o céu limpo e cheio de estrelas.
Entre elas, há uma mais brilhante que todas as outras.
É a tua.
És tu que sorris para mim e me guias de regresso a casa.
Boa noite para ti.
Beijos.



Escrito a 27 de Junho de 2009, 02h58m.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Verão.

A noite está calma e quente.
O meu coração sente o contentamento dos meus passos em direcção a casa.
Os sons da cidade dão as boas vindas à nova estação.
É Verão, é Verão!
O desejo é cumprido.
A época mais alegre começa agora e o ciclo da vida continua.
Chego a casa.
Abro a porta.
Está deserta.
Não há sinal teu.
Boa noite para ti.
De manhã chega um novo dia.



Dedicado à minha amiga Marisa.

Escrito a 21 de Junho de 2009, 03h04m.

terça-feira, 23 de junho de 2009

É Oficial.


Acabei de o ver no cinema, há uma hora atrás. Mais um espectáculo de fogo de artifício. Apesar de ter gostado, vê-se bem uma vez só.

domingo, 21 de junho de 2009

Boa Estadia no Brasil.

A minha amiga polaca Maria Wróblewska parte 2ª feira para a sua aventura em terras de Vera Cruz. Desejo-lhe muita sorte e que se divirta muito por lá. A sua estadia em Portugal como estudante de Erasmus acabou. Com muita pena minha. Adorei conhecer este magnífico ser humano. Já tenho saudades de estar com ela. Um dia voltaremos a ver-nos e, quem sabe, na tua terra natal... Beijos :)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Crítica Cinematográfica nº 10.


Título: Capuchinho Vermelho – A Verdadeira História (Hoodwinked!)


Ano: 2005

Realização: Cory Edwards, Todd Edwards e Tony Leech

Elenco (vozes): Anne Hathaway, Glenn Close, James Belushi, Patrick Warburton, Anthony Anderson, David Ogden Stiers, Xzibit, Chazz Palminteri e Andy Dick

Género: Animação, Comédia e Policial

País: E.U.A.

Produção: Preston Stutzman, Sue Bea Montgomery, David Lovegren e Maurice Kanbar

Argumento: Cory Edwards, Todd Edwards e Tony Leech, com história de Cory e Todd Edwards

Música: John Mark Painter e Kristin Wilkinson

Montagem: Tony Leech

Sinopse/Crítica:

Há já alguns anos que os filmes de animação já não são o que eram. A evolução trazida pelas imagens criadas por computador são uma grande mudança, um grande passo, sem dúvida alguma, mas este não é o principal factor de mudança. A principal diferença dos agora desenhos animados para os seus congéneres de há quinze e vinte anos atrás, é não ser só para crianças. A animação actual continua focada no seu público-alvo, as crianças, mas tende a atingir todas as faixas etárias, com narrativas cada vez mais coesas, inteligentes e divertidas. Esta verdadeira evolução é a que passa mais desapercebida ao espectador mais novo, que fica maravilhado com a “nova bonecagem”. Atrevo-me ainda a afirmar que muitos dos filmes animados actuais são muito melhores que alguns de “acção real”. Capuchinho Vermelho – A Verdadeira História é um desses novos exemplos.
Todos conhecem e estão familiarizados com a história do Capuchinho Vermelho, certo? Então imaginem que tudo isso não passa duma farsa, duma grande mentira. Imaginem que a Avózinha não foi comida pelo Lobo, que este não é assim tão mau como parece, que o Lenhador não salvou a Capuchinho e esta não assim tão inocente como lhe pintam. Pensem sobre isto e estão perante um dos maiores casos de polícia que há memória.
Com grande sentido de oportunidade e inteligência, a dupla de realizadores Cory e Todd Edwards subverte, a seu belo prazer, um dos mais conhecidos contos de fadas, mostrando um outro lado, mais interessante e divertido. A transformação desta história num filme policial, quase noir, bem ao estilo das histórias de detectives dos anos 50, cheias de interrogatórios, pistas e suspense, é uma aposta ganha. Mas as referências não se ficam por aqui. Outros contos de fadas, como Os Três Porquinhos, ou filmes das últimas décadas, como Missão: Impossível (1996), Matrix (1999) e XXX- Missão Radical (2002), são influências mais que óbvias.
Quanto à animação, é do melhor que se faz por aí, cheia de cores vivas e muito carregadas.
Um sinal mais para a personagem do Bode Cantor, uma das mais divertidas.
Nota altamente positiva para os autores (já está na calha um próximo capítulo do Capuchinho, lá para 2010) e que mais “verdadeiras histórias” dos contos de fadas venham a ser desvendadas.
Advertência: Nunca confiem num coelhinho bonito e fofinho.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

The Driver (2).


The Driver: "There's always something waiting at the end of the road. If you're not willing to see what it is, you probably shouldn't be out there in the first place."

in The Follow (2001), de Wong Kar Wai.